Relatórios financeiros atualizados: 7 erros que impedem decisões assertivas

Relatórios financeiros atualizados: 7 erros que impedem decisões assertivas

A confiança nos relatórios financeiros é a base da tomada de decisão em qualquer empresa, seja qual for o porte. Assim, um relatório atrasado ou errado pode custar caro para o negócio. 

Neste artigo, entenda mais sobre os principais erros que aparecem em relatórios financeiros e como evitá-los. 

Por que relatórios atualizados são imprescindíveis?

As finanças de uma empresa mudam muito rápido. Por isso, ter relatórios atualizados é fundamental: basta uma venda importante ou um atraso inesperado para todo o cenário financeiro mudar de uma hora para outra. 

Além disso, pequenos erros que passam despercebidos tendem a se acumular e podem virar problemas maiores no futuro, caso não sejam corrigidos a tempo. 

Para facilitar esse acompanhamento, é fundamental contar com um bom controle financeiro. Utilize a planilha gratuita controle financeiro empresarial  da Contabilizei para isso. 

 7 erros em relatórios financeiros e como corrigir 

1. Dados desatualizados

Dados desatualizados é um dos erros mais comuns e que, muitas vezes, passam despercebidos. Por isso, é fundamental atualizar as informações como boa prática de gestão financeira empresarial

Por que acontece?

  • Atualizações manuais e demoradas;
  • Pouca integração entre setores (financeiro fala com vendas só de vez em quando);
  • Falta de processos claros para atualização regular dos dados;
  • Esquecimento, simples assim.

Sinais de alerta

  • Informações cruzadas não batem (saldo bancário não confere com o relatório);
  • Demora para responder dúvidas simples, porque ninguém sabe ao certo o saldo atual;
  • Relatório que sempre chega com atraso.

2. Falta de padronização nos relatórios

Quando os relatórios de gastos são apresentados em formatos diversos, a compreensão e a análise dos dados se tornam ineficientes.

Um relatório em Excel, cheio de gráficos, pode criar uma percepção errada se comparado a um PDF simples, apenas com números. Além disso, formatos diferentes para a mesma informação podem causar confusão e dificultar a extração de insights valiosos.

A falta de padronização aumenta o tempo gasto na análise, como também eleva o risco de interpretação equivocada dos dados e uma má gestão para as pequenas e médias empresas.  

Consequências

  • Dificuldade para comparar períodos ou centros de custo;
  • Maior margem para erros de leitura;
  • Gasto de tempo com retrabalho, só para ajustar formatos;
  • Perda de confiança nos números apresentados.

Pequenas soluções

  • Definir um modelo único de relatório;
  • Usar ferramentas automáticas que geram relatórios padronizados;
  • Treinar a equipe para seguir a mesma padronização.

3. Ignorar lançamentos “pequenos”

Pequenas despesas ou entradas omitidas parecem insignificantes, mas o acúmulo desses esquecimentos pode levar a perdas e gastos desnecessários.

Motivos comuns

  • Falta de rotina de registro diário;
  • Desatenção em processos manuais;

Como evitar

  • Automatizar o lançamento de despesas sempre que possível;
  • Reforçar a importância para todos, do analista ao gestor;
  • Conferências frequentes de entradas e saídas, inclusive as pequenas;
  • Estabelecer limites: não importa o valor, tudo deve ser registrado.

4. Falha na conciliação bancária

Outro erro recorrente é não bater os saldos do relatório financeiro com o extrato bancário. A dica é separar um momento fixo da semana só para conciliação bancária

Situações frequentes

  • Lançamento de cheque devolvido não registrado;
  • Taxas bancárias esquecidas;
  • Transferências entre contas registradas em apenas um lado;
  • Pagamentos agendados que ainda não constam do saldo.

O que pode gerar

  • Erros de projeção de caixa;
  • Pagamentos não realizados por falta de saldo;
  • Dificuldade para identificar fraudes ou inconsistências.

5. Não considerar provisões e receitas futuras

Relatórios financeiros precisam olhar para trás, mas também para frente. Um erro frequente é não incluir provisões de pagamentos – aquelas contas já contratadas, mas que só vão vencer daqui alguns meses. E o mesmo vale para receitas futuras. 

Consequências mais comuns

  • Planejamento financeiro inconsistente;
  • Surpresas desagradáveis ao chegar as datas de vencimento;
  • Dificuldade para negociar com fornecedores ou clientes;
  • Superestimar recursos disponíveis.

Como corrigir?

  • Mantenha controles de contratos e obrigações futuras enviados ao setor financeiro;
  • Inclua provisões no relatório mensal e nos dashboards acompanhados por gestores;
  • Antecipe decisões baseadas no fluxo de caixa projetado, e não só no realizado.

6. Falta de conferência e revisão dos relatórios

Sempre confira os relatórios e compartilhe dúvidas com os envolvidos no acompanhamento. 

Por que deixamos de revisar?

  • Confiança cega nos processos automáticos;
  • Falta de uma política de conferência com dupla checagem;

O que muda com a revisão?

  • Erros de digitação podem ser corrigidos;
  • Informações divergentes podem ser alinhadas;
  • Discrepâncias saltam aos olhos, facilitando ajustes antes de tomar decisões.

7. Não alinhar relatórios com os objetivos estratégicos

O relatório financeiro deve considerar o que realmente importa para o objetivo daquele mês, trimestre ou ano. Pense numa empresa que, de repente, precisa crescer o faturamento em 30%. Se os relatórios apresentados continuam focados em custos e despesas do passado, sem trazer indicadores novos, a tomada de decisão fica defasada.

Como saber se os relatórios estão alinhados

  • Os números ajudam a responder às principais dúvidas dos líderes;
  • O relatório destaca o que está diferente, não só o que é rotina;
  • As métricas acompanham o plano de negócios atual;
  • Os gestores conseguem visualizar rapidamente gargalos e oportunidades.

Mudanças simples para alinhar estrategicamente

  • Incluir indicadores de performance, como CAC, LTV ou margem de contribuição, se fizerem sentido;
  • Comparar resultados previstos e realizados, ao invés de apenas apresentar o realizado;
  • Sugerir análises no próprio relatório, como tendências e alertas;
  • Ajustar relatórios de acordo com as demandas de cada fase do negócio.

Como evitar erros em relatórios financeiros 

Não existe uma fórmula universal. Cada empresa tem sua realidade, seu ritmo, seus recursos. O caminho passa por processos mais orgânicos, tecnologia acessível e, principalmente, o olhar atento das pessoas.

  • Incentive revisões em dupla.
  • Prefira ferramentas que puxam dados automaticamente do banco e do ERP.
  • Treine o olhar crítico sobre os números – não aceite relatórios só porque sempre foram feitos assim.
  • Converse sempre com as áreas de negócio. O contexto muda tudo.

Como construir relatórios mais confiáveis

Sugestões que podem ajudar:

  • Expanda o uso de tecnologia. Softwares financeiros atuais integram bancos, cartões, emissão de notas e pagamentos, lançando tudo quase em tempo real.
  • Padrão é amigo. Defina um formato único para relatórios. Menos chance de dúvidas ou más interpretações.
  • Automatize onde der. Reduza ao máximo entradas manuais.
  • Treine o time. Mais importante que o sistema, são as pessoas que preenchem, leem e questionam os resultados.
  • Mantenha a cultura da revisão. Um olhar fresco encontra aquilo que passa batido para quem fez.

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Escrito por:

Charles Gularte

Contador técnico e responsável na Contabilizei. Charles Gularte é vice-presidente de Operações da Contabilizei desde 2015, responsável técnico da empresa e contador há mais de 20 anos (CRC PR-045113/O-7). Atualmente é líder do maior time de contadores certificados do Brasil, onde garante um modelo operacional escalável e sustentável, que entrega serviço, atendimento e suporte com excelência a mais de 50 mil micros e pequenos empreendedores. Formado em Ciências Contábeis pela FAE Centro Universitário e com MBA em Gestão Empresarial, Administração e Negócios pela FGV, iniciou a carreira em um escritório de contabilidade e seguiu para o mundo corporativo, onde é referência profissional quando se trata de uma rotina contábil segura, transparente e confiável no país.

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