Neste artigo você vai ver:
- Afinal, quanto custa um funcionário CLT?
- Vale-transporte, vale-refeição e outros benefícios
- Como calcular o custo de um funcionário?
- Tipos diferentes de contratação de funcionários
- Legislação e Reforma Trabalhista
- Encargos Sociais
- Custos com treinamentos e benefícios
- Calculando o custo final de um funcionário
- Como otimizar custos com a mão de obra?
- Calcule o Retorno Sobre o Investimento (ROI)
- E agora, já sabe quanto custa ter funcionários na sua empresa?
O verdadeiro custo de um funcionário para a empresa vai muito além do salário mensal. Em alguns casos, pode chegar ao triplo desse valor, considerando encargos obrigatórios como férias, 13º salário, FGTS, vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde e outros benefícios.
Segundo uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o custo final de um funcionário pode representar até três vezes o valor do salário mensal.
Neste artigo você vai ver:
- Afinal, quanto custa um funcionário CLT?
- Vale-transporte, vale-refeição e outros benefícios
- Como calcular o custo de um funcionário?
- Tipos diferentes de contratação de funcionários
- Legislação e Reforma Trabalhista
- Encargos Sociais
- Custos com treinamentos e benefícios
- Calculando o custo final de um funcionário
- Como otimizar custos com a mão de obra?
- Calcule o Retorno Sobre o Investimento (ROI)
- E agora, já sabe quanto custa ter funcionários na sua empresa?
Esse custo também pode variar de acordo com o sindicato da categoria, o regime tributário da empresa e o setor de atuação.
Entender todos os custos envolvidos na contratação é essencial para uma boa gestão financeira. Entre as principais despesas estão as verbas trabalhistas (como 13º salário, adicional de férias, vale-alimentação e vale-transporte) e as contribuições sociais, como o INSS e o FGTS.
Também devem ser considerados os custos com rescisões e indenizações previstas na legislação trabalhista.
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Afinal, quanto custa um funcionário CLT?
Um funcionário CLT pode custar até três vezes o valor do salário mensal. Isso porque de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o colaborador com carteira assinada tem direito a benefícios como:
- Férias;
- 13° salário;
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Além dos direitos trabalhistas, há os encargos sociais, ou seja, os tributos e contribuições que a empresa deve recolher aos órgãos públicos. O valor desses encargos varia conforme o regime tributário da empresa (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).
Vale-transporte, vale-refeição e outros benefícios
O vale-transporte é um benefício garantido pela legislação trabalhista e não deve ser incorporado ao salário. Ele deve ser pago separadamente e exclusivamente para cobrir os deslocamentos do colaborador entre residência e trabalho.
Neste caso, deve-se calcular quantos ônibus o funcionário utiliza por dia para ir e voltar do trabalho e multiplicar por 22 (que é a média de dias úteis por mês). A legislação permite que o empregador desconte até 6% do salário-base do funcionário a título de coparticipação.
Lembrando que a substituição do vale-transporte pelo Auxílio Combustível é possível mediante ao acordo entre empresa e colaborador.
Porém, é necessário que o funcionário renuncie ao seu direito ao vale transporte, além de fornecer mensalmente os comprovantes de gastos com combustível.
Benefícios como vale-refeição e vale-alimentação são opcionais e definidos de acordo com a categoria, muitas vezes determinados por convenção coletiva e o preço médio para se almoçar na cidade.
Além dos benefícios obrigatórios e facultativos, muitas empresas escolhem oferecer vantagens adicionais, como plano de saúde, plano odontológico, auxílio-creche, seguro de vida e programas de bem-estar
Se você é empresário, tem funcionários e ainda não conhece o cálculo do Fator-R para usar a folha de pagamento como uma das formas de pagar menos impostos, fale com um especialista da Contabilizei e saiba como podemos te ajudar.
E em casos de demissão, você sabe quanto custa? Descubra agora mesmo utilizando a Calculadora de Rescisão da Contabilizei.
Como calcular o custo de um funcionário?
Para saber quanto custa um funcionário para a empresa, é preciso considerar tanto o regime de contratação quanto o regime de tributação da empresa.
As taxas e encargos variam de acordo com esses dois fatores, impactando diretamente o valor total a ser pago. Veja como fazer esse cálculo e como otimizar os custos relacionados à contratação de funcionários.
O custo de um funcionário nos diferentes regimes tributários
Quanto custa um funcionário no Simples Nacional?
O Simples Nacional é um regime tributário muito utilizado por micro e pequenas empresas no Brasil, pois oferece alíquotas reduzidas.
Além disso, isenta os empresários de diversos encargos trabalhistas, como: INSS patronal, salário-educação, seguro contra acidentes de trabalho (SAT), e contribuições a entidades como SEBRAE, SENAI, SESI e Incra.
Considerando o salário-base de R$2.000,00, os custos adicionais mensais e anuais seriam os seguintes:
- 8% de FGTS (mensal): R$160,00;
- Férias (valor anual): R$2.000,00;
- 1/3 sobre férias (valor anual): R$666,67;
- 13° salário (valor anual): R$2.000,00;
- 8% de FGTS sobre o valor anual (Salário mensal + férias): R$373,33;
- Provisão mensal: R$420,00.
Outros custos adicionais mensais:
- Vale-transporte: R$198,00;
- Vale-alimentação: R$440,00.
Total aproximado: R$3.218,00.
Após descontar:
- 9% de INSS (do funcionário): R$180,00;
- 6% referente ao vale-transporte: R$120,00.
Total aproximado do custo mensal: R$2.918,00.
Quanto custa um funcionário no Lucro Real ou Lucro Presumido?
Neste regime, além dos encargos assumidos no Simples Nacional, são acrescentadas outras taxas:
- 20% de INSS (contribuição patronal);
- De 1% a 3% de seguro de acidente de trabalho;
- 2,5% de salário educação;
- 20% correspondente ao descanso semanal remunerado (DSR);
- 8,33% correspondem ao 13º salário;
- 3,3% para o “Sistema S” (SEBRAE, SENAI ou SESI);
- 11,11% correspondente às férias, levando em conta um salário por ano somado de 1/3 de abono.
Neste caso, o custo médio chega a aproximadamente R$3.360,00 por funcionário, ou seja, a empresa gasta aproximadamente R$700,00 a mais em comparação ao Simples Nacional.
Tipos diferentes de contratação de funcionários
Diferença entre CLT e PJ
Com a contratação via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o empregado tem direito a benefícios legais, como 13º salário, férias remuneradas, FGTS, INSS e descanso semanal remunerado.
Para o trabalhador, esse modelo costuma ser mais vantajoso, ainda que envolva uma jornada de trabalho fixa e obrigações como o controle de ponto e intervalos para refeição.
Para as empresas, a contratação CLT representa um custo mais elevado, pois é necessário arcar com encargos como INSS patronal, FGTS, adicional de férias, 13º salário, entre outros.
No entanto, esse modelo favorece a retenção de talentos e a construção de uma equipe mais estável, já que os benefícios trabalhistas agregam valor à relação empregador-empregado.
Já no modelo de contratação PJ (pessoa jurídica), o empregador pode repassar o dinheiro que seria gasto com os encargos diretamente para o funcionário. Além de ter a possibilidade de receber mais, o trabalhador tem flexibilidade de horários, já que não está fixo às horas exigidas por lei.
Em contrapartida, o profissional PJ não tem direito aos chamados benefícios sociais, como décimo terceiro salário e férias. Além disso, em caso de demissão, não pode ser enquadrado no seguro-desemprego, limitando-se a receber aquilo que foi acordado no contrato de prestação de serviços.
Além disso, a Pessoa Jurídica não pode ter vínculo empregatício com a empresa contratante. Por exemplo: início e término da jornada de trabalho definidos, ou seja, horário para entrar e sair.
Ao decidir entre contratar via CLT ou PJ, é essencial considerar não apenas os custos envolvidos, mas também os riscos legais e os objetivos estratégicos do negócio.
Entender os tipos de contratação é fundamental para garantir segurança jurídica, manter a conformidade com a legislação e construir relações profissionais sustentáveis.
Por isso, uma consultoria é indispensável para que a empresa se proteja 100% de eventuais riscos. Fale com a Contabilizei, uma contabilidade especializada em micro e pequenas empresas, e saiba como prosseguir!
Vale lembrar que as duas modalidades apresentam vantagens e desvantagens. Por isso, cabe às duas partes envolvidas definir o que é mais vantajoso para si.
Legislação e Reforma Trabalhista
A Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) inovou ao trazer mudanças relacionadas ao custo de um trabalhador para a empresa. Veja qual delas pode ser mais vantajosa para o seu tipo de negócio.
Contratação de empregados
A Reforma Trabalhista de 2017 possibilitou a jornada de trabalho parcial e intermitente, além de regulamentar o trabalho remoto (home-office) e a remuneração por jornada ou diária.
Essas modalidades devem ser acordadas entre a empresa e o funcionário, permitindo maior flexibilidade na gestão da força de trabalho.
Possibilidade de Terceirização
A nova lei também permitiu a terceirização da atividade-fim das empresas, previsão que era proibida antes do advento da Reforma.
Dessa maneira, o empregador pode buscar prestadores de serviços sem que isso implique na sua contratação como seu funcionário direto.
Logo, as despesas relativas aos encargos trabalhistas são suportadas pela empresa terceirizada a qual o empregado está vinculado.
As modalidades de contratação
Como vimos, a Reforma Trabalhista instituiu algumas espécies de contratação que surgiram para gerar flexibilidade a empregador e empregado. São elas:
- Contrato intermitente;
- Home office;
- Profissional autônomo.
Veja algumas dessas modalidades de contratação e as suas diferenças de custo.
Contrato intermitente
O contrato intermitente permite que o trabalhador seja remunerado pelas horas efetivamente trabalhadas. Não há jornada mínima e o empregado pode trabalhar para múltiplos empregadores.
O colaborador tem direito a 13º salário, férias proporcionais e FGTS, mas somente terá direito ao seguro-desemprego se cumprir requisitos específicos de tempo de serviço.
Home office
No contrato home office, as despesas relacionadas à estrutura do trabalho, como equipamentos e infraestrutura, podem ser acordadas entre empregador e empregado.
O trabalhador tem direito a FGTS, férias, 13º salário, horas-extras e descanso semanal remunerado.
Profissional autônomo
Uma empresa pode contratar um profissional autônomo de maneira exclusiva, sem que isso configure vínculo empregatício, desde que respeitadas as condições legais.
Caso contrário, o vínculo pode ser caracterizado, e os encargos trabalhistas de um empregado celetista passarão a ser devidos.
Encargos Sociais
Quando se contrata um novo membro para a equipe, a empresa deve assumir 37% do valor do salário líquido com os encargos sociais. Deste valor (de 37%), 29% representa a contribuição patronal (INSS).
Em relação a um salário de R$2.000,00 por exemplo, esse valor é de R$580. Os 8% restantes são relativos ao fundo de garantia (FGTS), o que resulta no valor de R$160.
Custos com treinamentos e benefícios
Ao calcular o custo de um funcionário, toda empresa deve considerar também os investimentos no crescimento e desenvolvimento desse colaborador. Entre esses custos, estão:
- Gastos com capacitação;
- Gastos com workshops e treinamentos;
- Gastos com benefícios para atrair e reter talentos.
Esses custos, na verdade, devem ser considerados investimentos. Afinal, permitem que a empresa gere novos diferenciais de mercado e crie demandas necessárias para o crescimento do próprio negócio.
Calculando o custo final de um funcionário
Para calcular o quanto custa um funcionário para a empresa, é necessário considerar os valores combinados na contratação (como salário e benefícios) e os valores que devem ser pagos sobre os tributos para o governo, que variam dependendo do tipo de empresa.
Por exemplo, considerando o salário base de R$2.000,00, os custos mensais e anuais seriam estes:
- 8% de FGTS (mensal): R$160,00;
- Férias (valor anual): R$2.000,00;
- 1/3 sobre férias (valor anual): R$666,67;
- 13° salário (valor anual): R$2.000,00;
- 8% de FGTS sobre o valor anual: R$373,33;
- Provisão mensal: R$420,00.
Outros custos adicionais mensais:
- Vale-transporte: R$198,00;
- Vale-alimentação: R$440,00.
Total aproximado: R$3.218,00.
Após descontar:
- 9% de INSS (do funcionário): R$180,00;
- 6% referente ao vale-transporte: R$120,00.
Total aproximado do custo mensal: R$2.918,00.
Esses são os cálculos base que você precisa fazer na hora da contratação de funcionários.
Aplicando as variações e valores corretos para a sua empresa, você conseguirá ter uma visão mais ampla de como prosseguir suas contratações, focando nas necessidades que o seu negócio tem para um maior crescimento e mais lucratividade.
Conte com o conhecimento técnico de quem entende. Fale com os especialistas da Contabilizei e traga sua empresa para o maior escritório de contabilidade do Brasil.
Como otimizar custos com a mão de obra?
O capital humano é o que mais impacta o controle financeiro de uma empresa. Por isso, a melhor forma de otimizar os custos é olhar de forma estratégica o crescimento do negócio, sem deixar de lado as regras e a legislação.
Separamos alguns pontos importantes para você analisar para otimizar esse processo:
- Capacitação de equipe;
- Monitoramento de produtividade;
- Apoio tecnológico.
Capacitação de equipe
Uma boa ideia é investir em cursos que trazem novidades para a área de atuação da sua equipe e novas tecnologias. Elas podem ser ótimas ferramentas para controlar os gastos e otimizar os processos.
Monitoramento de produtividade
Os funcionários estão desmotivados? Os equipamentos estão dificultando o processo?
Essas respostas vão ajudar a traçar um planejamento para melhorar a performance dos colaboradores e, consequentemente, aumentar a produtividade sem aumentar os custos.
Além de otimizar os custos com os colaboradores, você pode otimizar o pagamento de impostos. Para isso, descubra como migrar de contador e venha para a Contabilizei.
Apoio tecnológico
As ferramentas certas ajudam a diminuir as atividades manuais, o que evita erros, aumenta a produtividade e evita o desgaste do time. Assim, a equipe pode fazer as atividades com maior rapidez ou, ainda, exercer outras funções.
Um software de gestão te ajuda a controlar o fluxo de caixa e monitorar os custos de mão de obra com uma precisão muito maior. Para ainda mais facilidades, que tal uma contabilidade online e acessível de onde você estiver? Conheça a Contabilizei.
Calcule o Retorno Sobre o Investimento (ROI)
Agora que você sabe quanto custa um colaborador para a empresa, é hora de melhorar o ROI com contratações de qualidade.
Você pode encontrar um profissional ideal para a vaga e reduzir em até 70% o tempo de contratação, além de contratar com 5 vezes mais eficiência.
Assim, você pode selecionar as habilidades e experiências que deseja para a empresa e convidar os potenciais candidatos para entrevistas na própria plataforma, ganhando tempo e refinando sua busca, realizando de forma online com praticidade.
Com um processo seletivo mais rápido e certeiro, a empresa tem grandes chances de aumentar o ROI do capital humano a cada contratação de forma organizada e estratégica, criando caminhos mais seguros para o crescimento do negócio.
E agora, já sabe quanto custa ter funcionários na sua empresa?
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Para saber o quanto custa um funcionário para a empresa, você precisa levar em consideração os pontos que falamos até aqui e ainda se atentar em qual é a forma de contratação mais vantajosa para a sua empresa.
E, diante disso, ter o apoio de uma consultoria contábil é uma ótima saída para que o seu negócio não perca dinheiro e evite problemas com o fisco.
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Escrito por:
Vitor Torres
Vitor Torres é fundador e presidente da Contabilizei desde 2013, quando iniciou uma revolução ao liderar o movimento de desburocratização da contabilidade no país, tendo alcançado a liderança no segmento durante essa jornada. Hoje tem o propósito de simplificar a vida dos micros e pequenos empreendedores e fortalecer o futuro de cada um dos 50 mil clientes da companhia, transformando o cenário do empreendedorismo no Brasil. O executivo é formado em Administração pela Universidade Positivo, possui formação executiva em Liderança em Escala pela INSEAD, realizou um MBA de Administração e Negócios pela Columbia Business School e participou de um Programa de Liderança Executiva em Negócios pela Stanford University Graduate School of Business. Em 2016, foi selecionado como Empreendedor Endeavor. Reúne experiência na área de consultoria e análise de negócios, tendo apoiado de forma pioneira no desenvolvimento do ecossistema de startups.