Carta de demissão: como escrever? Veja 6 modelos simples para fazer a sua

A carta de demissão é um documento formal que um trabalhador usa para comunicar à empresa a decisão de deixar o cargo. O pedido de demissão acontece por meio dessa carta, que é obrigatória para a rescisão do contrato de trabalho. A carta deve ser escrita à mão e entregue ao RH da empresa. 

Além disso, a carta deve conter dados como o nome completo do trabalhador, nome da empresa, cargo ocupado e período de aviso prévio, caso haja.

Embora não haja exigência legal para a carta ser manuscrita, muitas empresas preferem e solicitam cartas escritas à mão. Isso porque a formalização do pedido de demissão acontece por meio carta de demissão.

No entanto, em alguns casos a carta digitada também é aceita, podendo ser enviada por e-mail dependendo da política interna da empresa em questão. 

Quer descobrir como escrever carta de demissão? Confira a seguir 6 modelos simples, práticos e seguros de carta de demissão para fazer a sua.

O que é uma carta de demissão? 

A carta de demissão é um documento formal que oficializa a decisão de um funcionário de deixar o emprego. Esse documento permite que a empresa e o empregado sigam com o processo de rescisão do contrato de trabalho.

Com a posse da carta de demissão, a empresa empregadora pode comprovar que o pedido de demissão realmente foi feito e partiu do funcionário. Sendo assim, a carta também serve como comprovação jurídica da situação e das condições do desligamento.

Por isso, muitas empresas exigem que a carta seja feita de próprio punho para formalizar e iniciar o pedido de demissão, mesmo que a lei não obrigue a entrega.

Além disso, a carta de demissão também influencia nas verbas rescisórias do funcionário. Isso porque o valor pago ao empregado é menor quando ele pede demissão em comparação ao valor pago quando ele é demitido.

Como fazer uma carta de demissão? 

Para fazer uma carta de demissão, é preciso:

• Escrever à mão; 
• Informar o nome da empresa; 
• Informar o cargo que ocupa e a data de término do contrato; 
• Indicar o tipo de aviso prévio que pretende cumprir ou solicitar a dispensa do aviso; 
• Informar o local e a data;
• Assinar.

A carta de demissão é um documento formal que representa a intenção de rescindir o contrato de trabalho. Por isso, o ideal é ser objetivo. 

É recomendado que a carta seja escrita a próprio punho, para que o empregador possa comprovar que o funcionário realmente pediu demissão.

Seguindo esses passos, é simples elaborar sua carta de demissão feita à mão. Você também pode usar um modelo de carta de demissão pronta simples e preencher com suas informações.

Exemplos de carta de demissão

Inspire-se nos exemplos de carta de demissão abaixo ou faça download para reprodução.

Modelos de carta de demissão

Confira a seguir alguns modelos possíveis para carta de pedido de demissão. Desde a mais básica, como a carta de demissão com aviso prévio, até as opções mais elaboradas.

1. Carta de demissão simples, com aviso prévio

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Prezado(a) (nome do gestor ou responsável no RH),

Venho por meio desta carta comunicar formalmente meu pedido de demissão do cargo de (seu cargo atual na empresa).

Estarei à disposição da empresa durante o aviso prévio, no período de (data de início do aviso prévio) a (data do término do aviso prévio).

(Local e data).

(Sua assinatura)

(Seu nome completo)

2. Carta de demissão detalhada, com agradecimento, expressando gratidão

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Prezado(a) (nome do gestor ou responsável no RH),

Venho por meio desta carta comunicar formalmente meu pedido de demissão do cargo de (seu cargo atual na empresa). Sou grato por ter atuado nesta empresa durante este tempo, e reconheço todo o crescimento pessoal e profissional que tive ao conviver com vocês, excelentes profissionais que me acompanharam neste trajeto.

Como já conversamos previamente, os motivos que me levaram ao encerramento do contrato de trabalho são de cunho profissional, visando oportunidades que são importantes para minha carreira. Tenho certeza de que manteremos contato.

Cumprirei o aviso prévio, no período de (data de início do aviso prévio) a (data do término do aviso prévio).

(Local e data).

(Sua assinatura)

(Seu nome completo)

3. Carta de demissão indicando que você está disposto a auxiliar na transição de suas atividades para outro colaborador

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Prezado(a) (nome do gestor ou responsável no RH),

Venho por meio desta carta comunicar formalmente meu pedido de demissão do cargo de (seu cargo atual na empresa). 

Sabendo das responsabilidades que me foram confiadas pela empresa, me coloco inteiramente à disposição para auxiliar na redistribuição das atividades para outros colaboradores, deixando meu contato disponível inclusive após o período de aviso prévio para orientar o que for necessário.

Cumprirei o aviso prévio, no período de (data de início do aviso prévio) a (data do término do aviso prévio).

(Local e data).

(Sua assinatura)

(Seu nome completo)

4. Carta de demissão sem aviso prévio

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Prezado(a) (nome do gestor ou responsável no RH),

Venho por meio desta carta comunicar formalmente meu pedido de demissão do cargo de (seu cargo atual na empresa).

Solicito a dispensa de Aviso Prévio trabalhado, pedindo que o encerramento do contrato de trabalho seja imediato. (Informe, se possível, algum motivo para não cumprir o aviso – por exemplo: Espero esta exceção porque devo me apresentar no novo emprego na próxima semana.)

(Local e data).

(Sua assinatura)

(Seu nome completo)

5. Modelo de carta de demissão informal

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Olá, (nome do gestor ou responsável no RH),

Como já conversei com vocês, escrevo esta carta para comunicar formalmente meu pedido de demissão do cargo de (seu cargo atual na empresa).

Vocês sabem que estou seguindo um novo caminho, mas sigo parceiro de vocês, e estou aqui para o que for preciso. Agradeço por todo este tempo em que convivemos e pelos aprendizados que vocês me trouxeram. 

Estarei à disposição da empresa durante o aviso prévio, no período de (data de início do aviso prévio) a (data do término do aviso prévio).

(Local e data).

(Sua assinatura)

(Seu nome completo)

6. Carta de demissão por comum acordo

À (nome da empresa em que você é funcionário)

Prezado(a) (nome do gestor ou responsável no RH),

Eu, [Nome completo do funcionário], inscrito(a) no CPF sob o nº [CPF], portador(a) da CTPS nº [número da CTPS], série [série], residente à [endereço completo], venho, por meio desta, solicitar, de forma consensual com esta empresa, a rescisão do meu contrato de trabalho, conforme dispõe o artigo 484-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Declaro-me ciente das limitações indenizatórias trazidas por esse tipo de demissão, inclusive de não ter direito ao benefício do seguro-desemprego.

Declaro, ainda, que esta decisão é voluntária e foi tomada de comum acordo com a empresa.

(Local e data).

(Assinatura do Representante da Empresa)

(Assinatura da 1ª testemunha)

(Assinatura da 2ª testemunha)

(Seu nome completo)

Carta de demissão é obrigatória?

A carta de demissão não é obrigatória por lei, mas é altamente recomendada. A empresa pode exigir a carta para a formalização do pedido de demissão, mas a legislação não obriga a entrega.

Com a carta de demissão, é possível comprovar judicialmente que o empregado pediu o rompimento do contrato de trabalho. Isso porque as verbas rescisórias são menores quando o empregado pede demissão do que as que são pagas quando ele é demitido.

Sendo assim, a carta de demissão também serve para documentar a situação do desligamento. Isso pode ser crucial caso surjam questões a serem resolvidas judicialmente.

Caso a empresa esteja efetivando a dispensa do empregado, o procedimento é diferente – e você não deve assinar um documento que demonstre o contrário.

Por que é importante fazer uma carta de demissão?

A carta de demissão é importante porque formaliza pedido de desligamento de um funcionário de uma empresa.  

Além disso, a carta é importante porque comprova juridicamente o pedido de demissão, registra como será o aviso prévio e oficializa as multas rescisórias. 

Principais motivos para escrever uma carta de demissão:

• Registro oficial da decisão: a carta de demissão é a comprovação jurídica de que o funcionário pediu demissão. Ou seja, ela garante que tanto a empresa quanto o funcionário estejam cientes e de acordo sobre a condução desse processo;
• Cumprimento do aviso prévio: muitas empresas exigem um aviso prévio de 30 dias. Formalizar uma saída evita problemas trabalhistas para ambas as partes.
• Manter uma boa relação profissional: ao comunicar a saída da empresa de maneira amigável e respeitosa, o profissional preserva boas referências para oportunidades futuras.
• Facilidade no processo de rescisão: a carta ajuda o setor de RH a fazer o cálculo corretamente dos direitos e obrigações na rescisão do contrato.
• Demonstração de profissionalismo: mesmo que a empresa não exija, redigir uma carta reforça a postura ética do funcionário e evita que a empresa seja pega de surpresa.

Qual motivo colocar na carta de demissão?

Não é obrigatório colocar o motivo do seu desligamento na carta de demissão. 

Porém, se preferir, você pode indicar de forma geral, uma vez que as razões podem ser bastante pessoais. Por isso, prefira indicar motivos como: busca por novas oportunidades, projetos pessoais, abertura do próprio negócio, entre outros.

Como pedir demissão?

Confira a seguir nossas dicas de como pedir demissão.

1. Avise a empresa com antecedência

Uma das maneiras de manter a boa relação com a empresa atual é avisar a sua decisão com antecedência. E, se possível, cumprir o aviso prévio de forma total ou parcial (caso já tenha data de início em outra empresa). 

Assim, é possível fazer uma transição tranquila. Além disso, as pessoas impactadas pela sua saída podem se organizar, remanejar atividades, se inteirar de projetos em andamento e a empresa pode iniciar um novo processo seletivo com planejamento assertivo.

2. Fale com o seu líder

Vale lembrar que, antes de informar qualquer colega de trabalho, é importante avisar primeiramente o seu líder direto. 

Assim, você evita o desconforto do seu gestor ficar sabendo dessa notícia por outras pessoas e mantém uma boa relação.

3. Informe o motivo do pedido de demissão

Também é importante manter a honestidade sobre o motivo da demissão. Caso vá ingressar em uma nova empresa, vale mencionar que se trata de uma nova oportunidade, mais alinhada com suas expectativas e objetivos de carreira.

Caso se sinta confortável, também é muito válido dar um feedback para a empresa antes de ir, incentivando a melhoria no ambiente de trabalho e identificando possíveis pontos de atenção.

4. Tenha inteligência emocional

Para ter esses diálogos no momento de demissão, tanto com seu líder direto como com outros colegas de trabalho, é essencial exercitar a inteligência emocional. 

Isso serve especialmente para conduzir esse momento com maturidade e profissionalismo.

Assim, você consegue dar feedbacks, se expressar de forma eficaz e manter um bom networking com as pessoas que fizeram parte da sua trajetória profissional.

5. Faça a carta de demissão e formalize seu pedido

Por fim, faça a sua carta de demissão e formalize o pedido de demissão com o auxílio da sua gestão e o RH da empresa.

Independentemente do motivo pelo qual você deseja pedir demissão do emprego atual, o ideal é manter uma boa relação com a empresa em questão. 

Assim, você pode garantir um bom networking, além de receber recomendações e a possibilidade de retornar para a empresa futuramente, se desejar.

Lembrando que, embora a carta de demissão não seja obrigatória por lei, ela é essencial para formalizar o pedido de desligamento e garantir que o processo seja conduzido de maneira clara e organizada. 

A carta pode ajudar a documentar o contexto da demissão, incluindo detalhes sobre o aviso prévio e quaisquer acordos feitos entre as partes.

É melhor pedir demissão ou ser demitido? 

A escolha entre pedir demissão ou ser demitido depende de diversos fatores. Por exemplo: a sua situação financeira, pessoal e profissional, além da satisfação com a empresa ou cargo atual, possibilidades na sua área, entre outros.

Por isso, não há uma resposta única ou certa sobre ser demitido ou pedir demissão, porque pode variar muito de pessoa para pessoa.

Pedir demissão

• Transição mais tranquila: ao pedir demissão e cumprir o aviso prévio de forma parcial ou total, você consegue fazer uma transição de maneira mais tranquila. Isso auxilia os pares que ficaram na empresa a organizar as demandas que vai deixar, além de que a empresa ganha tempo para encontrar uma pessoa substituta;

• Controle sobre a situação: neste caso, você é quem tem controle sobre o momento e a forma de buscar novas oportunidades, podendo conduzir esse momento com calma e clareza de seus objetivos, e se organizando financeiramente;

• Motivos pessoais: se existem motivos pessoais urgentes, que exigem a sua atenção de forma imediata (como questões de saúde, familiares, etc), fazer um acordo e pedir demissão pode ser a maneira mais assertiva de dar a devida atenção a esses fatores;

• Transição de carreira: no caso de uma mudança na área de atuação, pedir demissão pode ser o melhor caminho para começar uma nova jornada. Além de se organizar pessoal e profissionalmente,  você pode estudar e fazer cursos sobre o seu novo segmento. Também é possível analisar o mercado da sua futura área e buscar novas oportunidades por meio de networking — tudo isso enquanto ainda trabalha na área atual, se preferir.

Ser demitido

• Finanças e indenizações: do ponto de vista financeiro, ser demitido pode ser melhor por conta de possíveis indenizações e das verbas rescisórias. Quando o funcionário é demitido, esses valores são maiores. Além disso, você pode acessar o valor guardado no seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Dependendo dos anos trabalhados e valores acumulados, o FGTS pode ser bem expressivo;

• Ambiente de trabalho: se o seu ambiente de trabalho é desagradável e desrespeitoso, ser demitido pode amenizar situações de estresse extremo e permitir que você saia de um contexto prejudicial para sua saúde mental e física;

• Situação financeira da empresa: caso a empresa em questão esteja passando por dificuldades financeiras, ser demitido antes de uma recuperação judicial ou um decreto de falência pode ser uma maneira abrir novas oportunidades para sua carreira. Além de que, nesse caso, você ainda pode receber todos os seus direitos regularmente;

• Oportunidades futuras: se você tem uma boa relação com as pessoas de trabalho e foi demitido por fatores que não estavam ao seu alcance, você pode contar com seus ex-colegas de trabalho com indicações e recomendações para oportunidades futuras. Além disso, essa situação pode ser favorável na busca de recolocação, pois você pode explicar para os próximos empregadores que a demissão não foi por sua causa.

Vale lembrar que, tanto no caso de ser demitido quanto no caso de pedir demissão, muitas pessoas que acabam encerram o vínculo formal com um contratante escolhem pelo caminho de profissional autônomo. 

Já outras investem as verbas rescisórias em abrir um negócio próprio. Basta refletir com cuidado sobre a sua situação para perceber que há diversas opções interessantes para seguir trabalhando.

Como funciona o desligamento? E o exame demissional?

Depois que o funcionário formaliza o pedido de demissão, o desligamento funciona desta forma:

• O trabalhador recebe um valor rescisório reduzido, pois não há o pagamento da multa de 40% sobre o FGTS, que é devida apenas em casos de demissão sem justa causa;
• O funcionário deve cumprir o aviso prévio ou pagar uma multa caso não cumpra;
• O trabalhador recebe o salário proporcional aos dias trabalhados, férias vencidas ou proporcionais, 13º salário proporcional e benefícios adicionais, caso hajam;
• O funcionário não acessa o benefício social do seguro-desemprego.

Caso o funcionário seja demitido sem justa causa, o desligamento funciona assim:

• O trabalhador tem direito à multa rescisória de 40% sobre o saldo do FGTS depositado durante o vínculo empregatício;
• O trabalhador pode solicitar  junto ao sistema social do Governo Federal o auxílio para o período em que estiver procurando outra oportunidade. 

Já o exame demissional funciona como uma comprovação de que o trabalhador está saindo do emprego sem doenças causadas pelo trabalho que exercia. 

De acordo com a NR-7 (Norma Regulamentadora), o exame demissional deve ser realizado até 10 dias após o término do contrato de trabalho.

Como funciona a demissão por comum acordo?

Antes da Reforma Trabalhista, era comum que empregados e empregadores fizessem acordos informais e até ilegais para encerrar contratos de trabalho. Muitas vezes, essa situação resultava em verbas rescisórias mais vantajosas para o trabalhador.

Porém, essa nova legislação criou a chamada “demissão em comum acordo”. Nesse caso, se o funcionário deseja sair da empresa e receber o Fundo de Garantia, ele pode fazer um acordo.

No caso da demissão por comum acordo, a empresa reduz o custo, já que a multa do FGTS é reduzida de 40% para 20%, e as verbas rescisórias são diminuídas em 50%.

Para o trabalhador, a vantagem é que, ao pedir demissão por comum acordo, ele pode acessar o saldo do FGTS. Essa situação não aconteceria caso pedisse demissão unilateralmente. 

Isso é especialmente vantajoso para quem trabalhou por muitos anos e até para aqueles que estão deixando o emprego formal para empreender.

Vale lembrar que, mesmo com o acordo de demissão por comum acordo, o trabalhador não tem direito ao seguro-desemprego.

Quais são as responsabilidades do trabalhador que pede demissão?

A principal responsabilidade de quem pede demissão é formalizar o pedido por meio de uma carta de demissão. 

Se você ainda tem dúvidas sobre como escrever a carta de demissão corretamente, temos modelos específicos para cada situação.

Também está na legislação a questão dos 30 dias de aviso prévio, para que a empresa possa buscar outra pessoa para assumir o seu lugar. 

Como demonstramos no modelo de carta sem aviso prévio, você pode solicitar o não cumprimento, e em geral isso é aceito. 

No aviso prévio, também existem algumas diferenças definidas para quem pede demissão ou é dispensado pela empresa. 

Se foi você quem solicitou a dispensa, não terá direito à redução de 2 horas na jornada de trabalho durante este período. Também não terá a opção de não cumprir os últimos 7 dias corridos – essas vantagens são para quem está batalhando por um novo emprego.

Quando eu peço demissão, quais são os meus direitos?

Nos casos de pedido de demissão sem o comum acordo com a empresa, o trabalhador precisa cumprir o aviso-prévio. Após o cumprimento do aviso pelo prazo estabelecido, o profissional tem o direito de receber o saldo de salários, 13º proporcional, férias vencidas e proporcionais +⅓.

No entanto, o empregador tem a opção de dispensá-lo dessa obrigação e assinar a rescisão contratual no ato do pedido de demissão. 

É importante destacar que, caso o empregador decida dispensar o trabalhador do cumprimento do aviso-prévio, ele pode assinar a rescisão contratual imediatamente, sem a necessidade de esperar o cumprimento dos 30 dias. 

No entanto, caso o trabalhador escolha não cumprir o aviso-prévio, ele perderá o direito ao salário referente a esse período, e a empresa poderá dispensá-lo imediatamente, sem exigir o cumprimento do aviso.

Principais motivos para pedir demissão

Se você ainda está na dúvida se deve pedir demissão, trouxemos abaixo alguns contrapontos que você pode considerar para tomar essa decisão.

Abrir um negócio

Há quem peça demissão pois deseja empreender. Se você sonha com este tipo de projeto, saiba que é possível abrir empresa sem custo com a Contabilizei e contar com todo o apoio contábil para os primeiros passos do seu negócio.

Resolveu empreender por conta própria? Entenda como pagar Imposto de Renda pelo carnê-leão.

Nova oportunidade

Se a oportunidade que você vai abraçar é um novo emprego formal, avalie se essa possibilidade é realmente vantajosa ou se será mais uma vez o mesmo modelo de trabalho. 

Sempre há a possibilidade de você ser seu próprio chefe e você pode considerar isso. 

Maior flexibilidade

Outro ponto que cada vez mais os profissionais valorizam é a flexibilidade. Atuar em home office ou na modalidade de trabalho híbrida, por exemplo, pode ser uma vantagem quando pensamos em saúde mental.

Maior satisfação profissional

A auto realização profissional também é um dos motivos a se considerar em um pedido de demissão. Afinal, se sentir valorizado no ambiente profissional e que cumpre suas expectativas e propósitos de carreira torna todo o trabalho mais fácil.

Transição de carreira

Se você deseja mudar de carreira e não encontra espaço dentro do seu emprego atual, pedir demissão e abrir um CNPJ para fazer a transição de carreira e construir portfólio de trabalho na nova função pode ser uma boa ideia.

Atuar como PJ

Se você considera sair de um trabalho CLT para atuar como PJ e precisa saber se a oportunidade é válida quanto aos valores, consulte a calculadora CLT x PJ da Contabilizei e saiba se vale a pena pedir demissão.

Vai pedir demissão para se tornar um empreendedor CNPJ?

Se você está pensando em pedir demissão para empreender, faça tudo com calma. 

A transição para o empreendedorismo exige planejamento. Comece elaborando um plano de negócios sólido e busque as informações necessárias para tomar decisões mais assertivas.

Se pretende montar uma empresa para atender ao mesmo tipo de serviços que já prestava para a empresa em que trabalhou, por que não oferecer um contrato como Pessoa Jurídica para continuar o trabalho? 

Pode ser uma ótima ideia para ambos. Mesmo que você esteja pedindo demissão neste momento por um contrato de emprego novo, considere as verbas rescisórias e a possibilidade de mudar esse contrato de emprego para um contrato para sua empresa. Esta é uma análise que está levando muitos tipos de atividade econômica para o empreendedorismo.

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